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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pode Deus abandonar alguém?



Olá amados irmãos, a paz!

Gostaria de fazer uma partilha:

Na nossa reunião de oração passada, em diversos momentos, quando percebi que - de alguma forma -, Deus havia me abandonado, voltei-me corajosamente para a oração.

Aos poucos, fui descobrindo que em circunstâncias assim, Nosso Senhor estava me dando a oportunidade de buscá-Lo com uma espécie de ausência de sentidos, que tem muito me ajudado a ver purificada a minha decisão de segui-Lo e amá-Lo acima de tudo.

Portanto, nada de medo! Quando Deus lhe parecer tão longe, será hora de buscá-Lo de um jeito novo; de lhe dar provas de seu amor limitado e dizer: "Senhor, eu te amo mesmo assim!"
Muitas vezes, surgem em nosso coração desejos nobres, e nós ficamos desconfiados e achamos que são meros sonhos irrealizáveis. No entanto, devemos tomar consciência de que quem no-los inspira é Deus; eles não vêm de nós mesmos, por isso precisamos ficar atentos e buscar no Senhor os meios para realizá-los. Seguramente, o Senhor vai nos indicar o caminho e nos oferecer os meios próprios para isso; a nossa parte é corresponder à graça d’Ele.

“Basta-te a minha graça. Pois é na fraqueza que a força se manifesta” (II Cor 12,9).

Santa Teresinha do Menino Jesus aspirava ser santa, mas quando olhava para a sua pobreza, para suas fragilidades e fraquezas, via que, com as próprias forças, isso seria impossível, como ela nos descreve em sua autobiografia: “Sempre desejei ser uma santa, porém, infelizmente, constatei, quando me comparei com os santos, que entre eles e mim existe a mesma diferença que existe entre uma montanha, cujo topo se perde no céu e o grão de areia pisoteado pelos passantes. Em vez de desanimar-me disse a mim mesma:

‘O bom Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis, por isso posso, apesar de minha pequenez, aspirar à santidade’” (Santa Teresinha do Menino Jesus).

No diário de Santa Faustina encontrei a seguinte passagem de um dos seus diálogos com Jesus Misericordioso:

'Coloquem a esperança na Minha misericórdia os maiores pecadores. Eles tem mais direitos do que os outros à confiança na Minha misericórdia. Minha filha, escreve sobre a minha misericórdia para as almas atribuladas. Causam-Me prazer as almas que recorrem à minha misericórdia. A estas almas concedo graças que excedem os seus pedidos. Não posso castigar, mesmo o maior dos pecadores, se ele recorre a minha compaixão, mas justifico-o na Minha insondável e inescrutável misericórdia. Escreve: Antes de vir como justo juiz, abro de par em par as portas da Minha misericórdia. Quem não quiser passar pela porta de misericórdia, terá que passar pela porta da Minha justiça...' ( D. 1146).

Deus nunca nos abandonou, e nunca vai nos abandonar. Não esqueça disso!

Com carinho e orações!
Suzana Elisa (Ministério Diocesano)